COMER, ORAR E AMAR
- morphofarfalla
- Feb 20, 2021
- 2 min read
Updated: Mar 24, 2021
Elizabeth Gilbert aos 34 anos pensava que tinha tudo na vida: um marido, uma casa e um emprego de sucesso. No entanto, continuava a sentir uma angústia e um enorme vazio na sua vida. Foi então que decidiu abdicar do seu casamento, passando por um divórcio muito difícil e muito pesado emocionalmente, e despediu-se. Após o fim do casamento, Liz viveu uma paixão fulminante, mas que acabou trazendo-lhe uma tristeza profunda. Elisabeth chegou à conclusão que estava na hora de dar uma volta de 180° à sua vida e de sair da sua zona de conforto. Deste modo, embarcou numa aventura, onde durante um ano viajou sozinha por três países, ficando quatro meses em cada um. Ela “queria explorar a arte do prazer em Itália, a arte da devoção na Índia e, na Indonésia, a arte de equilibrar as outras duas.” (Capítulo 9, página 53, livro Comer, Orar e Amar)
O filme inspirado neste livro, escrito por Elizabeth Gilbert, estreou em 2010. Desde então, tinha ouvido falar muito nesta história e no quão bom era o filme e o livro. Mas nunca me tinha surgido a curiosidade de o ver ou ler, até ao verão de 2019.
Era uma tarde de verão e estava a fazer uma caminhada à beira-mar com a minha melhor amiga. Estávamos a falar de livros que nos marcaram. O dela foi este, o Comer, Orar e Amar. Ela começou-me a contar a história por alto, sem dar spoilers (como é óbvio ahah). Naquele momento o que ela me estava a contar e a forma como o estava a fazer despertou em mim uma enorme vontade de ver o filme. Assim o fiz quando cheguei das férias e fiquei apaixonada pela história. Aquela história tocou-me de uma forma muito especial, porque calhou numa altura em que eu estava a passar por algumas mudanças importantes em mim e na minha vida.
Passado um mês decidi comprar o livro. Demorei dois meses e meio a lê-lo, mas posso afirmar que foi das viagens mais bonitas que fiz. Por norma, as pessoas dizem que os livros são melhores que os filmes, porque têm mais pormenores e as coisas são explicadas de uma forma mais detalhada. Mas este livro está incrível. À medida que ia lendo ia vivendo na minha cabeça cada momento, cada emoção, cada decisão, cada conquista que Liz ia fazendo naquela experiência que marcava o ponto de viragem da sua vida.
Eu recomendo a leitura deste livro, porque é uma história apaixonante. Uma história de mudança, aceitação, perdão e entrega. Uma história que aconteceu quando Elizabeth Gilbert tinha 34 anos, mas que se enquadra com qualquer um de nós. Porque todos nós na nossa vida já passamos por grandes mudanças. E essas mudanças obrigaram-nos a aceitar o que fomos e reconhecer o que queremos ser.
Escrito por: Adriana Lourenço
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